segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Oh! que dia Feliz




Oh! Que dia Feliz
Oh que dia feliz,
Quando Jesus me salvou.
Perdoando os pecados que fiz,
Quando de todo mau me lavou

Me Mostrou o caminho,
Quebrou as correntes que prendiam o meu ser,
Me acolhendo em seu ninho,
Me deu força para viver.

Oh que dia feliz,
Por que ele nos ama demais
“Amai-vos uns aos outros” ele diz.
E assim nos guia para a Paz.

Estando nele, A morte caí,
A dor se vai,
E sua Cruz se faz,
O único caminho que se leva ao Pai.

Pedro Alcino
O Poetas United deseja a todos um Feliz Ano Novo

O sábio e o pássaro

 

Conta-se que certa vez um jovem maldoso e inconsequente resolveu pregar uma peça em velho mestre.
- Quero ver se esse velho é realmente sábio, como dizem – pensou – Vou esconder um passarinho em minhas mãos. Depois, em presença de seus discípulos, vou perguntar-lhe se está vivo ou morto. Se ele disser que está vivo, eu o esmagarei e o apresentarei morto. Se ele falar que está morto eu abrirei a mão e o pássaro voará.

Realmente, uma armadilha infalível, como só a maldade e a ignorância podem conceber.
Aos olhos de quem presenciasse o encontro, qualquer que fosse a sua resposta, o sábio estaria incorrendo em erro.
E lá se foi o jovem mal-intencionado com sua armadilha perfeita.
Diante do ancião acompanhado dos aprendizes, fez a pergunta fatal:
- Mestre, este passarinho que tenho preso em minhas mãos, está vivo ou morto?
O sábio olhou bem fundo em seus olhos, como se examinasse os recônditos de sua alma, e respondeu:
- Meu filho, o destino desse pássaro está em suas mãos.
A decisão sobre o que fazer com sua vida sempre está em suas próprias mãos.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Nunca é tarde



Nunca é tarde

Nunca é tarde para acreditar,
Que o melhor ainda estar por vim;
Basta sempre crê e sonhar;
Por que esperança sempre vai existir.

É só olhar no seu cotidiano,
Observar os mais necessitados;
Mesmo que não estejam na mesma situação sua;
Que o sorriso está sempre marcado,
Na face de um morador de rua.

Nunca é tarde para recomeçar,
E concertar o que ficou para trás;
Quando perceber o quanto é grandioso;
E que será sempre muito capaz.

Viva esperando por dias melhores,
E que a felicidade você vai encontrar;
Basta um simples gesto de confiança,
Para perceber que nunca é tarde para tentar.

Ruan Felipe

O Natal Daquele Ano



O Francisco frequentava o terceiro ano de escolaridade com muito bom aproveitamento. Era um miúdo admirável! Já vivera razoavelmente mas, actualmente, sofria as consequências da quase indigência do pai por, no início daquele ano, ter perdido o emprego. Era um bom trabalhador, mas a oficina fechara.
Andava o miudinho muito triste e amargurado porque a fome, o frio e a tristeza eram o pão-nosso de cada dia naquela casa.
Como habitualmente, ao aproximarem-se as férias do Natal, a professora mandou que os alunos fizessem uma redacção sobre essa quadra festiva.
O Francisco debruça-se sobre o papel e, numa letra mais adulta que infantil, intitula a sua composição de APELO e escreve:
«Menino Jesus: não acredito no que tenho ouvido dizer a teu respeito, ou seja, que só dás a quem já tem, e nada dás a quem nada tem! Explico-te porquê: eu sei que são os pais a darem essas prendas e não tu, que tens mais que fazer; se fosses tu, de certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres.»
Sim, eu tenho certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres. Sim, eu tenho a certeza que seria assim, pois nunca te esqueces que também nasceste pobre e pobre morreste.
«Não venho pedir nada para mim. Quero lembrar-me que o meu pai está há um ano sem trabalho e precisa de ganhar dinheiro para nos sustentar. Por isso, não te esqueças de lhe arranjar um emprego. Eu sei que Natal quer dizer nascimento e, olha, nós também nascemos e, com certeza, não foi para que morrêssemos já, sem dar testemunho sobre a terra. Se assim fosse, como é que poderíamos dar os parabéns pelo teu aniversário?! Já agora podes ficar a saber que eu nasci no mesmo dia: nasci no Natal»
Pouco antes de as férias começarem, a professora chamou o Francisco e disse-lhe que tinha arranjado trabalho para o seu pai e, que já poderia começar a trabalhar no princípio de Janeiro do próximo ano. Foi tal a alegria dele que chorou copiosamente e, então, passou a andar tão contente, que os pais não sabiam que dizer. No entanto ele não disse porque é que andava assim.
Na véspera de Natal todos se deitaram cedo, pois a consoada consistiria em sopa e pão, por o dono da mercearia, atendendo ao dia que era, ter condescendido em acrescentar ao rol do livro da dívidas.
O Francisco não adormeceu logo. Depois de ter verificado que toda a gente estava a dormir, foi colocar o seu sapatinho à porta do quarto dos pais, com um bilhete dentro.
No dia de Natal, a mãe, que era sempre a primeira a levantar-se, ao sair do quarto tropeçou no sapato do filho. Baixou-se, pegou nele, e leu o bilhete: "Pai, a partir de Janeiro vai ter trabalho. Foi a minha professora que lho arranjou, por causa da minha redacção ao Menino Jesus. É a nossa prenda de Natal".
Com as lágrimas nos olhos, de contentamento já se vê, aquele casal entrou, pé ante pé, no quarto do filho. Ao vê-lo profundamente adormecido e a sorrir, ambos disseram: eis aqui o nosso Menino Jesus!

São Nicolau




Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III, em Patara, uma cidade portuária muito movimentada.
Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. Uma das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a maturidade.
Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza.
Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.
S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.
S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura lendária que distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de Dezembro)
A imagem que temos, hoje em dia, do Papai Noel é a de um homem velhinho e simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas, que esta carregado de prendas e voa, através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. O Papai Noel passa por cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé, e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”, que este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C. More reclamou a autoria desse poema.
Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Papai Noel, onde registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares.
Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente consumista. Outros, vêem o Papai Noel como o espírito da bondade, da oferta. Os cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para com o outro.
Festas Felizes!

Ingressos para o Natal

Ingressos para o Natal
Todos os anos,
Compramos ingresso pro natal,
E preparamos ceias que se vão com o vento...
Vendemos a alma para entrar nele,
Trocamos presentes que se destroem com o tempo,

Mas quem lembra,
Que o natal é festa de dar o que se tem.
De distribuir o que se quer pra si.
De fazer um momento,
Um presente,
Inesquecível?

Quem lembra que natal é treinar em casa,
O que se deveria fazer lá fora?
Quem se lembra que natal é ser família para quem não tem,
E esperança para quem a rejeita.
Quem lembra que natal,
Não é compromisso com alguém e sim com todo mundo?
Que natal é um ato concreto e não uma fuga da realidade,
Que Natal não é natal se você faz tudo de novo...

O Natal que eu conheço,
É luz na escuridão.
É coração queimando com água de lagrimas,
É canção que não se ouve,
É fazer com que os lugares mortos,
Nasçam de novo!

O maior desafio que encontramos hoje é,
Fazer com que, ao menos um Natal
Entre tantos outros, possa ser verdadeiro.
E que nós não sejamos os protagonistas dele.
Pedro Alcino

sábado, 22 de dezembro de 2012

Verso vazio


Verso Vazio

Versos vazios não preenchem uma poesia;
Mas o vazio é complexo,
E sempre serve para que não queira entender;
Muitas vezes o vazio habita dentro de você.

O vazio não significa que está desabitado,
Ou com espaço de sobra,
Às vezes preenchem,
Com muitos pensamentos;
Mas que levam o vazio a fora.

Uma mente sem uso,
É como um verso vazio,
Que pode ter uma capacidade mútua;
Mas completada com o vazio oco;
Nas noites de frio observa-se,
Que além de solitário,
O vazio é longo e silencioso.
Mas volto a fazer meus versos,
Que para muitos são vazios;
Mas cheios de conteúdo,
Para quem quer entender.

Ruan Felipe

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Lutando contra a Tristeza



Lutando contra a Tristeza
Quando tudo parecer distante,
Procure na amizade um caminho para o horizonte.
Quando o medo for gritante,
Busque coragem onde ela se esconde.
Grite!
Escute a sua própria voz
Mostrando-lhe o caminho a seguir.

Quando precisar de um abraço,
Faça tudo para merecê-lo.
E se ainda sim não conseguir de imediato,
Não se desespere e Abrace o Travesseiro.

Quando na noite tiverdes um pesadelo.
Acorde e alegre-se
Afinal, apôs tanta escuridão
Pode ver novamente a luz do dia.

Quando os números disserem não,
Reprove a matemática e siga o seu coração.
E se ainda sim
O seu cérebro relutar - de em ouvi-lo,
Escute um conselho.
E Procure nos exemplos bons,
Um motivo para segui-lo.

Se então nada disso funcionar,
Se ainda sim a tristeza teimar em lhe ficar.
Olhe para as estrelas do céu.
Vejam como elas estão prontas a lhe ouvir.
Não esqueça que apesar de seus olhos não verem mais ninguém,
Ainda existe um amigo ai contigo.
O seu coração.
Valorize-o e use-o para viver bem.

E no final quando a tristeza passar,
Você vai perceber
Que mesmo que as coisas não estejam mais ali,
Do jeito que as deixou,
Uma coisa ainda ficou intacta.
Os seus sonhos.
Guarde neles toda a sua esperança,
Tudo aquilo que você é.

E a vantagem disso tudo?
Ora os sonhos são recicláveis.
Se ainda sim tudo falhar,
Transforme os seus sonhos naquilo que precisa.

E finalmente,
Não esqueça que alguém aí ti acha especial.
Não deixe que a tristeza apague,
Tudo o que você tem de mais legal.
A sua Alma, os seus sentimentos.
O teu Coração.
Pedro Alcino